Notícias do Clube

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Aniversariantes de 01/06/23 a 02/06/23

AMABILE DASSIE MADUREIRA Rio de Janeiro RJ 01
ANDRE LUIZ RAEDER GABRIEL ICARAI Niterói RJ 01
CRISTIANO LUIS RICARDO FERREIRA PC SECA Rio de Janeiro RJ 01
ELOY LUIZ OZORIO TAQUARA Rio de Janeiro RJ 01
HAILTON PINHEIRO DE SOUSA JR. CENTRO Nova Iguaçu RJ 01
JUSSARA SILVA Bras de Pina Rio de Janeiro RJ 01
LINDINALVA HENRIQUES MARTINS ROCHA MIRANDA Rio de Janeiro RJ 01
LUIZA FERREIRA DOS SANTOS PEREIRA SAO CARLOS Nova Iguaçu RJ 01
MARTA DOS SANTOS CARVALHO BANGU Rio de Janeiro RJ 01
RAILDA MARQUES LIMA TAQUARA Rio de Janeiro RJ 01
STELLA ANGELINA DE F DO NASCIMENTO M BASTOS Rio de Janeiro RJ 01
CELIA FIRMINA BASTOS MICHELE TIJUCA Rio de Janeiro RJ 02
CONCEICAO APARECIDA S S GOMES JARDIM PALMARES Nova Iguaçu RJ 02
DANDDARA PALLADINO Engenheiro Leal Rio de Janeiro RJ 02
ELIANE AUGUSTA DA SILVA CAMPO GRANDE Rio de Janeiro RJ 02
JUREMA M FERREIRA BARRA DA TIJUCA Rio de Janeiro RJ 02
MARTA PINTO DA SILVEIRA ANIL Rio de Janeiro RJ 02
MAURO LUCIO DA SILVA PENHA Rio de Janeiro RJ 02
MONICA DERRICO PEDROSA Parque Turf Club Campos dos Goytacazes RJ 02
NORMANDO SOARES DO REGO Jardim Vinte e Cinco de Agosto Duque de Caxias RJ 02
PAULO ROBERTO DOS SANTOS IMBETIBA Macaé RJ 02
RAFAEL FERREIRA PIO XAVIER Tomas Coelho Rio de Janeiro RJ 02
TEREZINHA LUMBRERAS COPACABANA Rio de Janeiro RJ 02

Destaque do Clube 02.06.2023

DESENCARNAÇÃO DE CAMILLE FLAMMARION 

Nicolas Camille Flammarion nasceu em Montigny-le-Roi, Haute-Marne, França, à uma hora do dia 26 de fevereiro de 1842; e, como ele mesmo diria mais tarde, “estava muito impaciente para chegar à Terra, e não esperou os 9 meses: nasceu aos 7 meses”. 

Flammarion foi um homem cujas obras despertaram a atenção das pessoas no século XIX.  Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava elementos de gramática e aritmética. 

Camille Flammarion foi o primeiro aluno da escola. Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, começou a fazer aula de latim com o vigário Lassalle.  Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória.// Em pouco tempo estava lendo os discursos de Massilon e Bonsuet. 

O padre Mirbel falou da beleza da ciência e da grandeza da Astronomia e mal sabia que um de seus auxiliares lhe bebia as palavras. Esse auxiliar era Camille Flammarion, aquele que iria ilustrar a letra e a significação galo- romana do seu nome – Flammarion: “Aquele que leva a luz”.  

Foi dura a vida dos Flammarions, e Camille compreendeu o mérito de seu pai entregando tudo aos credores. Camille Reconhecia que seu pai era  exemplo de energia e trabalho, entretanto, essa situação levou- o a viver com poucos recursos.  Camille, depois de muito procurar, encontrou serviço de aprendiz de gravador, recebendo como parte do pagamento casa e comida. Comia pouco e mal, dormia numa cama dura, sem o menor conforto; era áspero o trabalho e o patrão exigia que tudo fosse feito com rapidez. Pretendia completar seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e o latim.// Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Apesar de estudar à noite, trabalhava de 15 a 16 horas por dia.  Ingressou na Escola de desenho dos frades da Igreja de São Roque, a qual frequentava todas as quintas- feiras.  

No ano de 1880, Camille Flammarion recebeu o prêmio Montyon da Academia Francesa pela publicação de sua “Astronomia Popular”. Em 1883, ele fundou o Observatório Juvisy, do qual foi Diretor durante toda a sua vida, incentivando o trabalho de observadores amadores. 

Escreveu “Cosmogonia Universal”, um livro de quinhentas páginas; o irmão, também muito seu amigo, tomou- se livreiro e publicava- lhe os livros. A primeira obra que escreveu foi “O Mundo antes da Aparição dos Homens”, quando tinha apenas 16 anos de idade.  Camille gostava mais da Astronomia do que da Geologia. Assim era sua vida: passar mal, estudar demais, trabalhar em exagero.  Um domingo desmaiou no decorrer da missa, por sinal, um desmaio muito providencial. O doutor Edouvard Fornié foi ver o doente. Em cima da sua cabeceira estava um manuscrito do livro “Cosmologia Universal”. Após ver a obra, achou que Camille merecia posição melhor. Prometeu para si mesmo, colocá-lo no Observatório, como aluno de Astronomia. Em 1862, publicou sua obra “Pluralidade dos Mundos Habitados”, atraindo a atenção de todo o mundo estudioso. Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, no ano de 1868, algumas ascensões aerostáticas. Pela publicação de sua “Astronomia Popular”, recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o prêmio Montyon.  

Em 1870 escreveu e publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, onde demonstrou que o movimento de rotação dos planetas é uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas.   

O Imperador Pedro II, amante das ciências, foi visitar o astrônomo em seu retiro e plantou, com as suas próprias mãos, no parque, para perpetuar a memória de sua passagem, um pequeno cedro do Líbano, de cujo ato Flammarion, por sua vez, gravou em uma prancha de cobre, os detalhes desse acontecimento. 

Tornando-se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou “o bom senso encarnado”. Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as seguintes: “Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais”, “As Maravilhas Celestes”, “Deus na Natureza”, “Contemplações Científicas”, “Estudos e  Leitura sobre Astronomia”, “Atmosfera”, “Astronomia Popular”, “Descrição Geral do Céu”, “O Mundo antes da Criação do Homem”, “Os Cometas”, “As Casas Mal- Assombradas”, “Narrações do Infinito”, “Sonhos Estelares”, “Urânia”, “Estela”, “O Desconhecido”, “A Morte e seus Mistérios”, “Problemas Psíquicos”, “O Fim do Mundo” e outras.  

Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion “poeta dos Céus”, como o denominava Michelet tornou-se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.  

Popularizador da Astronomia e divulgador do Espiritismo, Camille Flammarion desencarnou no dia 4 de junho de 1925, aos 83 anos, em Juvisy-sur-Orge. Com o fato, sua esposa Mme. Gabrielle Camille Flammarion assumiu a direção do Observatório Juvisy, desencarnando, porém, dois anos depois. 

Pelo conjunto de sua obra e contribuição para o espiritismo, Camille Flammarion é o destaque espírita desta semana. 

Fonte: https://www.febnet.org.br/portal/2020/06/03/fatos-e-personalidades-95-anos-de-desencarnacao-de-camille-flammarion/ 

 

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