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Vacina contra Herpes Zóster chega ao Brasil

Por: Isabela Lauriano
01/07/2022 – 09h30

A vacina Shingrix pode ser usado por indivíduos imunodeprimidos.(Foto reprodução Internet)

 

Um assunto que está sendo muito falado na internet é o Herpes Zóster, que no Brasil é conhecido como cobreiro. Recentemente o assunto viralizou nas redes sociais, pois o cantor internacional Justin Bieber foi diagnosticado com esse tipo de herpes.

O herpes-zóster é uma erupção cutânea dolorosa que ocorre em aproximadamente 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos, anualmente, e pode se desenvolver em qualquer pessoa que tenha tido varicela.

Cerca de 95% da população adulta dos Estados Unidos teve varicela e, portanto, pode desenvolver herpes-zóster.

A síndrome de Ramsay Hunt, passou a ser divulgada depois que o cantor postou em suas redes sociais, que estava com paralisia no rosto devido à doença. Ela causa paralisia no rosto e atinge o sistema auditivo, podendo ser precedida por zumbidos e tontura. Os sintomas causam bolhas e vermelhidão que afetam apenas um lado corpo, pois acompanham a localização de algum nervo do corpo, percorrendo o seu comprimento e formando um caminho de bolhas e feridas pelo tórax, costas ou barriga.

Depois de muitos experimentos e estudos, a vacina contra o Herpes Zóster, chegou ao Brasil. A chamada Shingrix, vacina fabricada pela farmacêutica GSK chegou ao país no mês passado e tem uma vantagem em relação ao que já existia por ser feito com vírus inativados. Isso significa que pode ser usado por indivíduos imunodeprimidos. Além disso, tem alto grau de proteção, cerca de 90%. Ela é recomendada para quem tem mais de 50 anos, ou adultos com mais de 18 anos com algum comprometimento imunológico. Mas, por enquanto, só está disponível nos serviços privados.

Os imunizantes são indicados para esses públicos porque são os que têm maior risco de desenvolver a doença.

Além disso, estudos mostram que pessoas com diabetes acima de 65 anos têm um risco 3 vezes maior de ter zóster. Nos adultos abaixo dessa faixa etária, o risco fica em cerca de 1,5 a 2 vezes.

Em relação a catapora, pessoas que já tiveram a mesma e quando estão em contato com uma pessoa com herpes zoster estão protegidas e normalmente não desenvolvem a doença. Isso acontece porque pessoas que já tiveram catapora ou a própria herpes-zóster alguma vez na vida, terá a presença do vírus no corpo de forma inativa por muitos anos.

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