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Biólogo cria sacola feita com mandioca que se transforma em comida de peixe

A empresa também vende outros produtos que substituem o uso de materiais poluentes.

Tempo de decomposição da sacola é de cem dias.
Tempo de decomposição da sacola é de cem dias. | Foto: Reprodução Internet

 

No dia 15 de janeiro, os supermercados do Rio de Janeiro passaram a não oferecer mais sacolas plásticas gratuitas, em cumprimento à Lei Estadual nº 8.006/18, que entrou em vigor em de junho do ano passado. Com essa medida, os consumidores são obrigados a levar suas sacolas de casa quando forem fazer compras ou pagar pelas sacolas plásticas.

O objetivo da lei é barrar o alto consumo de plástico e incentivar a sustentabilidade em nome do meio ambiente. Se cada um fizer a sua parte, todo mundo sai ganhando.

 

Sacola feita com mandioca

E foi pensando na quantidade de plástico espalhado pelo mundo que um empresário resolveu ajudar o meio ambiente de uma forma muito legal. O biólogo Kevin Kumala, morador de Bali, na Indonésia, criou uma sacola sustentável, com o propósito de ser uma alternativa ao plástico. Ela é feita de mandioca e caso seja jogada no mar, a sacola pode servir de alimento para peixes.

Para mostrar que o produto realmente funciona e não prejudica os animais marinhos, o criado chegou a dissolver a sacola e beber o líquido durante uma apresentação.

A ideia começou quando Kumala retornou dos Estados Unidos para a Indonésia e viu o grande acúmulo de lixo em Bali, ilha onde nasceu. A partir daí, o biólogo desenvolveu e passou a vender produtos que parecem ser feitos de plástico, mas não são! A matéria-prima utilizada é o tubérculo, que não prejudica o meio ambiente.

A empresa Avani Eco, criada em 2014, vende sacolas, canudos, talheres, copos, embalagens e até capas de chuva, todos feitos com materiais sustentáveis, sempre pensando no meio ambiente. O tempo de decomposição é de cem dias. Se você achou muito, saiba que as sacolas plásticas levam de 100 a 400 anos para se decompor. Segundo dados do site da empresa, a sacola criada pelo empresário já substituiu três toneladas de produtos não sustentáveis desde 2016.

“Nossas sacolas de mandioca podem ser uma ótima alternativa de supermercado, em comparação com as sacolas plásticas comuns. As de tamanho médio podem transportar de 4 a 5 kg de produtos secos.”, diz o perfil no Instagram da empresa.

As bolsas custam somente cinco centavos a mais do que as sacolas plásticas. Ficou curioso? Então clique aqui e saiba mais sobre essa iniciativa.

 

Canudos de plástico proibidos pelo país

Saindo das sacolas e indo para os canudos de plástico, esse material foi banido em oito estados e no Distrito Federal em pouco mais de um ano, segundo um levantamento feito pela Folha de S.Paulo.

O canudo foi proibido no Acre, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. A boa notícia é que, em 17 dos 18 estados onde o objeto ainda é permitido, tramita ao menos um projeto de lei que pede a proibição do material. Das 27 unidades da federação, a única que não apresentou uma proposta para barrar o canudo de plástico é Rondônia.

Veja também: Prefeitura de São Paulo sanciona lei que proíbe plástico em estabelecimentos

 

Redação por Lohrrany Alvim

30/01/2020 – 10h23

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