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Relatório mostra que esperança de vida do brasileiro aumentou 31 anos desde 1940

Por: Adriano Dias
05/12/2020 – 10h15
Segundo o IBGE, houve um aumento na expectativa de vida dos homens e das mulheres.(Foto reprodução Internet)

 

Em meio a um turbilhão de notícias não tão boas assim, um relatório divulgado nesta semana pode apresentar uma boa perspectiva para o Brasil no quesito “qualidade de vida”.  A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 anos em 2018 para 73,1 anos em 2019, e a das mulheres saltou de 79,9 anos para 80,1 anos. Com isso, a esperança de vida do brasileiro aumentou em 31,1 anos desde 1940. Isso significa que, uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos.

Os dados constam na chamada Tábua de Mortalidade para o Brasil, referentes a 2019, relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo o IBGE, em 1940, uma pessoa ao completar 50 anos, por exemplo, tinha uma expectativa de viver mais 19,1 anos. Quase 100 anos depois, a esperança de vida para uma pessoa nessa faixa etária seria de 30,8 anos. Atualmente vive-se, em média, quase 12 anos mais.

No entanto, a expectativa de vida muda conforme a idade da pessoa e o sexo, sendo que a taxa de mortalidade dos homens é sempre superior à das mulheres. Aos 20 anos, a chamada sobremortalidade masculina atinge seu pico. Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

 

O segredo? Chegar aos 80

Ainda segundo o instituto, um modo de se perceber esse movimento de maior longevidade é observar a probabilidade de uma pessoa que atingiu os 60 anos chegar aos 80 no país. O relatório mostra que, em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2019, esse número passou para 604 indivíduos na média do Brasil.

 

Mortalidade infantil em decadência

Uma boa perspectiva também da taxa de mortalidade infantil, que caiu de 12,4 por mil em 2018 para 11,9 por mil em 2019. De 1940 a 2019, a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%.

Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de cerca de 146,6 óbitos para cada mil nascidos vivos; já em 2019, a taxa foi de 11,9 por mil. A taxa de mortalidade para crianças de até 5 anos caiu de 212,1 por mil para 14 por mil nesse mesmo período, sendo que cerca de 85,6% das crianças que não chegam aos 5 anos morreram no primeiro ano de vida e 14,4% entre 1 e 4 anos de idade.

A meta dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o Brasil é de, até 2030, reduzir a mortalidade neonatal para, no máximo, cinco por mil e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para, no máximo, oito por mil.

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