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Pesquisa comprova que 2021 será mais fresco que 2020

Por: Lohrrany Alvim
01/01/2021 – 14h45
O fenômeno climático La Niña no oceano Pacífico fará com que as temperaturas caiam. (Foto reprodução Internet)

 

Não é novidade que os últimos anos foram mais quentes que o normal. Nós, brasileiros, sentimos na pele este calor. Mas parece que o ano de 2021 chegou para trazer um leve refresco. Isso porque pesquisadores do Centro de Meteorologia do governo do Reino Unido preveem que 2021 será um pouco mais frio que 2020 em todo o mundo.

Apesar do relato, não podemos ficar muito animados. Os pesquisadores também afirmam que será um dos seis anos mais quentes já registrados. De acordo com o Centro de Meteorologia britânico, a temperatura da Terra no próximo ano ficará entre 0,91° C e 1,15º C acima do que eram nos anos 1850-1900, com uma estimativa média de 1,03º C.

 

La Niña

O fenômeno climático La Niña no oceano Pacífico fará com que as temperaturas caiam, mas os gases causadores do efeito estufa vão continuar sendo o maior fator de influência no clima global. Para entender o fenômeno, o La Niña acontece quando os fortes ventos sopram nas águas quentes da superfície do Pacífico para longe da América do Sul e em direção às Filipinas.

O resultado disso é que as águas mais frias do fundo do oceano acabam vindo para a superfície do mar e reduzindo as temperaturas. Já houve um forte La Niña no ano de 1999-2000, mas as temperaturas globais aumentaram 0,4°C nos anos desde então.

A expectativa é que o fenômeno provoque uma queda de 1°C ou 2°C, o que provavelmente será o suficiente para evitar que 2021 tenho um novo recorde de alta temperatura.

 

Anos mais quentes

No início de dezembro do ano passado, a Organização Meteorológica Mundial divulgou dados climáticos preliminares sobre 2020. Mesmo com a desaceleração da emissão de gases de efeito estufa na pandemia, as temperaturas globais continuaram aumentando e 2020 provavelmente ficará como um dos três anos mais quentes já registrados. O ano de 2020 está listado atualmente como o segundo mais quente até hoje, depois de 2016 e antes de 2019.

No entanto, a diferença entre os três anos mais quentes é muito pequena, e a classificação exata pode mudar assim que os dados oficiais forem disponibilizados. Os últimos seis anos foram os mais quentes registrados, e a década de 2011 a 2020 continua sendo a mais quente já registrada. Lembrando que os registros atuais de temperatura começaram em 1850.

O ano de 2016 ainda carrega o título de mais quente. E de acordo com uma avaliação provisória da Organização Meteorológica Mundial, os seis anos mais quentes em registros globais desde 1850 ocorreram depois de 2015. Para se ter ideia, o Met Office, serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, já espera que 2021 supere 2018 e fique em sexto lugar.

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