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Estudo norte-americano aponta que otimismo melhora a saúde reduzindo seu estresse

Por: Adriano Dias
19/03/2022 – 10h27

Cerca de mais de 200 voluntários participaram da pesquisa.(Foto reprodução Internet)

 

Seja na qualidade ou até mesmo na personalidade, conforme aponta o dicionário, a positividade está longe de ser apenas um termo que se utiliza em uma mera postagem nas redes sociais. Ela pode ser um caminho para chegar à boa idade. É o que, pelo menos, afirma o mais recente estudo divulgado pelo site Diário da Saúde.

Neste novo experimento, os cientistas trouxeram alguns pontos bem pertinentes. De acordo com a publicação, quando se trata de lidar com estressores do dia a dia, como tarefas domésticas ou discussões com outras pessoas, ser mais ou menos otimista não fez diferença na forma como voluntários mais velhos reagiram emocionalmente ou se recuperaram desses estressores.

Mesmo assim, de acordo com a publicação, ser uma pessoa otimista ajudou a melhorar o bem-estar emocional, limitando a frequência com que esses mesmos voluntários experimentam situações estressantes, eventualmente alterando o modo como eles interpretavam as situações. É como se o otimismo, na visão dos responsáveis pela pesquisa, tivesse a capacidade de promover o bem-estar emocional limitando a frequência com que a pessoa com esse estado de espírito sentisse as situações como estressantes.

Segundo a professora Lewina Lee, da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, “este estudo testou uma explicação possível, avaliando se pessoas mais otimistas lidam com o estresse diário de forma mais construtiva e, portanto, desfrutam de melhor bem-estar emocional”.

O positivismo e sua atuação na saúde

Cerca de 233 voluntários mais velhos participaram da pesquisa. Primeiro preencheram um questionário de otimismo, para servir como linha de base da personalidade desses voluntários. Feito isso, 14 anos depois, eles passaram por uma longa e detalhada etapa de avaliação, quando relatavam estressores diários, juntamente com humores positivos e negativos. Para se ter uma ideia, foram oito noites consecutivas, até três vezes ao longo de um período de oito anos.

Segundo o Diário da Saúde, os pesquisadores puderam observar que os voluntários mais otimistas relataram não apenas um humor negativo mais baixo, mas também um humor mais positivo. Eles também relataram ter menos estressores que não estavam relacionados ao seu humor positivo mais alto, mas explicavam seus níveis mais baixos de humor negativo.

Embora os estudos confirmem cada vez mais a ideia do otimismo como um recurso que pode promover boa saúde e a longevidade, a ciência ainda sabe muito pouco sobre os mecanismos fisiológicos que fazem essa ponte, diferentemente do que acontece com o estresse, cujo impacto negativo em nossa saúde já foi bastante pesquisado.

Sim, sabemos que vivemos uma fase com muitas dificuldades, mas, como uma fase, tudo vai passar, inclusive as coisas más. É possível respirar fundo e enxergar o lado bom das jornadas e, assim, vamos prolongar a nossa trajetória neste plano – agora, com o princípio de um respaldo da ciência.

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