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Empresa está com inscrições abertas para capacitar gratuitamente 10 mil mulheres

O objetivo do Google é melhorar as habilidades das mulheres no mundo digital para alcançar igualdade no mercado de trabalho.

No Brasil, mulheres possuem renda 41,5% menor que os homens.
No Brasil, mulheres possuem renda 41,5% menor que os homens. | Foto: Reprodução Internet

 

O Brasil é o país que mais perde posições no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) quando se fala de desigualdade, que leva em consideração saúde, educação e renda. No mercado de trabalho, a participação feminina é de 54%, em comparação aos 74,4% dos homens.

O mais recente Índice de Desenvolvimento de Gênero (IDG), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostrou que as mulheres no Brasil estudam mais, porém possuem renda 41,5% menor que os homens.

A análise do estudo que diz respeito às mulheres apontou que as brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta. A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita da mulher, medida anualmente, equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 do homem, com base em números de 2018.

 

Capacitando mulheres

Buscando o empoderamento na prática, o Google vai realizar no dia 13 de março deste ano o ‘Cresça com o Google – Women Will’. O programa de capacitação da empresa tem como objetivo criar oportunidades econômicas e promover o desenvolvimento de mulheres. O mês de março foi escolhido pensando nas comemorações ao Dia Internacional da Mulher.

No programa do Google, mulheres de todo o mundo poderão desenvolver novas habilidades técnicas, comportamentais e pessoais, visto que o cronograma foi pensado especialmente nas necessidades femininas. Por lá, elas vão poder entender e conhecer mais sobre temas como ferramentas digitais, negociação, técnicas de vendas e liderança feminina. A mestre de cerimônia de evento será a youtuber Maíra Medeiros, do canal Nunca Te Pedi Nada, e todo o conteúdo será ministrado por Googlers e facilitadoras da Rede Mulher Empreendedora.

Se você se interessou, basta se inscrever no site do programa. O evento será realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com expectativa para receber 10 mil mulheres. Ao final do programa todas as participantes vão receber o certificado de conclusão.

 

Veja também: Brasileira ganha prêmio da ONU por defesa de igualdade entre homens e mulheres

 

Plataforma feminina

O Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência foi comemorado no dia 11 de fevereiro. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). E pensando na visibilidade ao trabalho das cientistas mulheres do Brasil, a plataforma online Open Box da Ciência destaca o trabalho de 250 pesquisadoras consideradas protagonistas em suas áreas.

O projeto levou em conta o número de artigos científicos publicados, prêmios recebidos, eventos organizados pelas cientistas e se elas estão engajadas em divulgação científica. Após o período de análise, foram escolhidas 50 pesquisadoras de destaque em cinco áreas: Ciências Biológicas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Ciências da Saúde. O mais legal nessa plataforma é que nenhum ranking foi criado. De acordo com a cientista de dados Natália Leão, responsável pela pesquisa e pela metodologia, o objetivo da plataforma é mostrar as mulheres que estão fazendo pesquisa de excelência no Brasil. Por lá, é possível ver o perfil das pesquisadoras e um pouco sobre suas trajetórias.

Veja também: Motorista mulher do Uber já pode escolher corridas apenas com passageiras no Brasil

 

Redação por Lohrrany Alvim

16/02/2020 – 12h48

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