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De acordo com estudos recentes pessoas honestas são mais felizes

Por: Tainara Ricardo
14/04/2022 – 10h10

Segundo especialistas, apoio social, honestidade e generosidade seriam as chaves para o bem-estar do ser humano.(Foto reprodução Internet)

 

O ranking da Felicidade Mundial prova que a afirmação de fato caminha ao lado da realidade. O Relatório da Felicidade Mundial, que está na sua décima edição este ano, chegou a essa conclusão depois de muitos estudos. O relatório se trata de um estudo baseado em relatos de diversas pessoas espalhadas pelo mundo inteiro. As respostas são baseadas nos seus próprios sentimentos. “Quem é honesto, é mais feliz?”

Um estudo feito com 110 pessoas ao longo de dez semanas pela Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que conseguiram reduzir o número de mentiras que contam no dia a dia relataram uma melhora significativa na saúde física e mental.

O país que liderou o ranking da felicidade foi a Finlândia. Segundo os participantes da pesquisa, o alívio de não conviver com o estresse e com a mentira foi o ponto decisivo. Todos eles viveram uma vida mais leve e com menos ansiedade por estarem de acordo com a verdade e com a honestidade. Pesquisadores chegaram à conclusão que pessoas honestas não têm em mente a necessidade de agradar a todos. Elas ficam incomodadas e, por isso, não hesitam em colocar em prática a única linguagem que conhecem: a sinceridade.

Frequentemente, costuma-se dizer que  todo mundo venera e defende a verdade, mas no momento em que alguém se atreve a ser honesto, sempre acaba sendo apontado e criticado. Não é fácil, portanto, é necessário manter a coerência entre aquilo que se pensa e se faz.

Muitas vezes sabemos o que sentimos, mas acabamos comunicando exatamente o contrário. Fazemos isso por limitações sociais, por medo de fazer mal a alguém ou por medo de chamar atenção. Seja como for, há um aspecto que está claro: estamos diante dessa qualidade que sempre exigimos dos outros. Graças a ela, podemos construir relações baseadas na confiança. Necessitamos saber que a pessoa que está na nossa frente e que amamos ou respeitamos é sincera e verdadeira todo o tempo. Mas como saber identificar essas pessoas? Uma boa maneira de fazer isso é escutando, observando, se conectando com aqueles que nos rodeiam e, naturalmente, tendo claro um simples detalhe: para a honestidade, não há condições.

Para o psiquiatra Guilherme Spadini, professor da The School of Life, há dois aspectos a serem compreendidos sobre o conceito de honestidade. O primeiro é o valor social, que traz coisas boas para toda a sociedade, como segurança, menos ansiedade e medo e que, obviamente, impactam na saúde física e metal. Quando a honestidade é vista como uma virtude pessoal traz bem-estar, porque passa a ser encarada como algo que você confia em si mesmo, uma força de caráter, e isso tem associação muito próxima com felicidade.

A principal autora do estudo da Universidade de Notre Dame, Anita Kelly, estima que, ao longo de um dia, uma pessoa minta, em média, 11 vezes. Segundo ela, “ser honesto é um processo”, mas vale a pena.

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