Cães recebem carteirinha para suporte emocional
Por: Tainara Ricardo
12/03/2022 – 10h25
Assim como os famosos cães-guias, que são parceiros de deficientes visuais, esses animais também ajudam no tratamento contra de doenças como: ansiedade, pânico e depressão. Eles também têm total acesso a locais públicos ou privados de uso coletivo garantido pela Lei Estadual 9.317/2021. Uma vez que o animal seja inserido ao dia a dia, o tutor passa a ter dependência diária e materializa no pet um conforto único.
Essa prática é chamada de terapia assistida por animais (TAA) e está presente no País desde 1990 e em outros lugares do mundo há mais tempo. Estudos apontam o pet como responsável por evoluções significativas. O animal de suporte emocional é extremamente importante por garantir um tratamento que apresenta resultados a longo prazo e pode ser acessível para qualquer paciente visto que basta apenas um pet. Além de diminuir o uso de medicamentos controlados.
Considerando dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem aproximadamente 11,5 milhões de pessoas com depressão e todas essas pessoas estão aptas para ser um pai ou mãe de pet se o médico responsável assim permitir. O pet de apoio emocional pode garantir uma melhora significativa para 11,5 milhões de brasileiros que sofrem de depressão.
Para poder circular com o pet de apoio emocional, é preciso apresentar um atestado emitido por um psiquiatra ou psicólogo indicando o benefício do tratamento com o auxílio do cão de suporte emocional. É preciso que o tutor envie os documentos pelo e-mail da Secretaria Estadual de Agricultura [email protected].
A subsecretaria de proteção ao animal (RJPET) firmou um convênio também na última quinta- feira (dia 4), com o programa “Rio de Janeiro para todos” com o intuito de garantir melhores condições de vida para gatos e cães de todo o estado, principalmente quando envolve a castração. Atualmente existe uma grande preocupação com o controle populacional de cães e gatos, e a castração é uma das formas de evitar que animais (principalmente filhotes) sejam abandonados diariamente nas ruas. Em relação aos animais que já vivem nas ruas, além de evitar ninhadas indesejadas, a castração também é uma questão de saúde.
Com isso, todas as bases do “Segurança Presente” serão postos de coleta de tampinhas plásticas, que serão revertidas em doação de ração e castrações. Sobre a adoção, muitos animais sofrem nas ruas, alguns são recolhidos, mas nem todos tem a mesma sorte. É importante frisar a importância de adotar um animalzinho. Se por um lado cresceu o número de famílias brasileiras dispostas a ter um bichinho de estimação, por outro lado, aumentou também o trabalho de pessoas que resgatam animais abandonados.
A cena é cada vez mais comum: um animal na rua, sem dono. Quem trabalha com o resgate alerta que as situações de abandono estão crescendo. Tendo isso em vista, a parceria entre a subsecretaria de proteção ao animal (RJPET) com o programa “Rio de Janeiro para todos” também vai promover medidas sanitárias para os animais, além de campanhas de adoção.
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