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Brasileiros criam fogão que funciona com energia solar e dispensa gás

Por: Isabela Lauriano
20/05/2022 – 09h32

Basta uma ida rápida ao supermercado para ver que há um aumento de preço de todos os produtos. (Foto reprodução Internet)

 

O susto também é grande com o aumento do valor cobrado pelo gás de cozinha. A questão é que diversos fatores do Brasil e no mundo estão empurrando os preços lá para cima.
Pensando nisso, Cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), criaram um fogão que funciona com energia solar.

Feito com sucata, espelhos e materiais de baixo custo, o aparelho tem custo de fabricação muito baixo, de apenas R$ 150 – menos do que o botijão de gás, que sai entre R$ 103 e R$ 140.

Para criar o fogão à energia solar, o professor usou um princípio simples da engenharia.

O aparelho transforma a radiação solar em calor, gerando um efeito estufa. Isso permite aquecer os alimentos até o ponto de cozimento necessário.

Além dos bolos, os cientistas também usaram o fogão para o preparo de lasanha, pizza e até empanados. Todos os alimentos ficaram no mesmo grau de qualidade que os demais feitos em fogões convencionais.

O professor Luiz Guilherme Meira de Souza, responsável pelo laboratório de engenharia da UFRN, lembra que a energia solar é social, abundante e renovável.

Desde o dia 1º de maio, a conta de gás aumentou para os cidadãos do estado do Rio de Janeiro. A Naturgy anunciou um aumento que chegou a 20%. A mudança seria por conta do aumento do preço de venda da Petrobras para a distribuidora.

O ajuste é por conta da variação no preço do petróleo brent e da taxa de câmbio, e tem validade até o dia 31 de julho, quando será feito um novo cálculo. A estatal afirmou também que as fórmulas utilizadas são previamente estabelecidas e negociadas nos contratos firmados pela empresa.

O preço final é composto por outros fatores além do preço de venda da Petrobras, como as margens das distribuidoras e tributos estaduais e federais. Por fim, a Petrobras ainda ressaltou que as tarifas são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, segundo legislações e regulamentos específicos.

Em 2020, o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% na comparação com 2019, segundo a Epe (Empresa de Pesquisa Energética).

Com o aumento crescente do valor do gás de cozinha e com a crise econômica, várias famílias passaram a recorrer à lenha. O uso de lenha como fonte de energia já ocupa o 2º lugar entre as principais fontes de energia nas casas dos brasileiros, com 26,1% de participação – atrás apenas da energia elétrica.

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