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Agência de saúde norte-americana aprova 1º remédio para Alopecia

Por: Lohrrany Alvim
23/06/2022 – 08h25

A doença provoca a perda desigual ou completa do cabelo do couro cabeludo.(Foto reprodução Internet)

 

O Food and Drug Administration, agência de saúde norte-americana equivalente a Anvisa no Brasil, aprovou um remédio revolucionário para tratamento da Alopecia Areata grave.

O inibidor Baricitinibe é o primeiro tratamento liberado para tratar essa doença autoimune, na qual o sistema imunológico do corpo ataca os folículos pilosos. Para quem não sabe, ela provoca a perda desigual ou completa do cabelo do couro cabeludo e, às vezes, das sobrancelhas, cílios, pelos faciais e pelos do corpo.

Após os ensaios clínicos com o novo medicamento, os resultados recentes foram promissores. Eles foram publicados no New England Journal of Medicine. A pílula é chamada Olumiant. Para o tratamento basta tomar uma por dia.

Durante os ensaios, a Olumiant ajudou um em cada três pacientes com Alopecia Areata grave a regenerar o cabelo. Quase metade deles não tinha cabelo no couro cabeludo no início dos ensaios. Após o tratamento com o medicamento, os pacientes tiveram 80% ou mais de cobertura do couro cabeludo. As melhorias também foram sentidas em pessoas com perda significativa de pelo nas sobrancelhas ou cílios.

“Até agora, não havia tratamentos aprovados pela FDA para Alopecia Areata […] e os medicamentos que foram usados ​​no passado para tratar casos graves de alopecia areata são amplamente ineficazes. A aprovação da FDA trará maior acesso, por meio de cobertura de seguro, aos pacientes”, explicou Dr. Brett King, professor associado de dermatologia da Yale Medical School.

Na última década, King fez pesquisas consideradas inovadoras usando inibidores – que foram originalmente projetados para tratar a artrite reumatoide, alguns distúrbios sanguíneos e doenças de pele intratáveis, incluindo vitiligo. O cientista se lembra do primeiro paciente.

“Ele quase não tinha cabelo no couro cabeludo, suas sobrancelhas e cílios e pelos faciais estavam faltando e, além disso, ele tinha placas de psoríase vermelhas e escamosas por todo o corpo. Foi em 2013 […] Eu publiquei os resultados do tratamento pouco depois disso e a história foi feita, mudando para sempre essa doença. É revolucionário”, concluiu.

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