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Medicamento que elimina câncer chega ao Brasil este ano

Por: Isabela Lauriano
21/06/2022 – 10h02

Estudos recentes revelam um novo medicamento capaz de eliminar o câncer em 100% do corpo.(Foto reprodução Internet)

 

Quando se fala em “câncer”, muitas pessoas tem medo e muitas delas, nem gostam de pronunciar a palavra, por ser uma doença que mata muitos brasileiros. O câncer é uma doença que  hoje em dia, afeta boa parte da população do país. Pensando nisso, especialistas descobriram um medicamento capaz de eliminar a doença.

Denominado de “Dostarlimab”, o medicamento é um anticorpo monoclonal inibidor de controle, projetada para induzir as células imunes a reconhecerem e atacarem células do câncer. O anticorpo monoclonal humanizado age como inibidor da interação da proteína PD-1 e com os ligantes PD-L1 e PD-L2 – essa interação está relacionada ao bloqueio de respostas anti-tumorais. É como se a substância soltasse o freio de mão do sistema imunológico para que se combata o tumor.

No teste, o anticorpo foi utilizado por meio intravenoso para tratar tumores colorretais. O câncer colorretal é um tumor maligno que se instala no reto e intestino grosso, sendo depois dos cânceres de mama e próstata, o segundo mais frequente no Brasil.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima o surgimento de 40.990 novos casos por ano, sendo 20.520 em homens e 20.470 em mulheres. Os números correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 a cada 100 mil mulheres.

Em um estudo americano, tumores colorretais de pacientes que receberam o medicamento por seis meses desapareceram sem a necessidade de quimioterapia ou cirurgia.

O “Dostarlimab” foi aprovado pela primeira vez nos Estados Unidos para uso como tratamento contra o câncer no início de 2021. A comercialização aqui no Brasil está prevista para agosto, conforme afirma a farmacêutica GSK Brasil. Aqui, a liberação é para tratamento de câncer endometrial recorrente ou avançado com deficiência de enzimas de reparo ou alta instabilidade de microssatélite, que progrediu durante ou após quimioterapia contendo platina. Essa doença é rara e, em geral, tem prognóstico ruim. Um Estudo do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, publicado no New England Journal of Medicine e divulgado no congresso anual da American Society of Clinical Oncology, mostrou que 14 pacientes que receberam o dostarlimab por seis meses, administrado a cada três semanas, tiveram resposta clínica completa. Ou seja, o tumor desapareceu. O tratamento padrão para esse tipo de câncer de reto em estágios iniciais ou localmente acometidos.

O medicamento “Dostarlimab”, que leva o nome comercial de Jemperli, vem um frasco e seu conteúdo é injetável por via intravenosa durante 30 minutos por um médico ou enfermeiro em um centro médico ou centro de infusão.

Geralmente, é administrado uma vez a cada 3 semanas por 4 ciclos e, em seguida, uma vez a cada 6 semanas, de acordo com o protocolo médico.

Muito além do diagnóstico precoce, o exame pode identificar a lesão precursora do câncer. A maioria dos tumores colorretais se originam de um pólipo que é um tumor benigno. Então a colonoscopia ao identificar o pólipo e remove-lo, previne o câncer.

É um mito dizer e pensar que só quem tem histórico familiar pode desenvolver a doença. A cada 4 pessoas com câncer colorretal, 3 delas não tem histórico familiar algum. A colonoscopia não deve ser feita só por pessoas com sintomas ou sinais que sugerem câncer.

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