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Estados Unidos aprovam novo tratamento contra câncer de mama

O medicamento demonstrou ser efetivo na redução dos efeitos colaterais dos tratamentos convencionais.

Novo tratamento já começou a ser testado.
Novo tratamento já começou a ser testado. | Foto: Reprodução Internet

 

O surgimento de um câncer é um momento que pode causar muitas perguntas em qualquer pessoa. Após a suspeita de câncer de mama, o paciente se dirige a uma rede disponível que vai ser usada para diagnóstico e o tratamento: a pública, por meio do SUS, ou a privada, com o apoio de um plano de saúde.

No intuito de contornar os efeitos colaterais do tratamento, uma nova terapia foi aprovada pela FDA, agência dos Estados Unidos que controla alimentos e medicamentos.

Estamos falando do trastuzumabe deruxtecan, droga que já começou a ser testada. Todos os pacientes que fazem parte da pesquisa estão sendo monitorados pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

O novo composto traz alívio às mulheres que passam pela desconfortante volta da doença, mesmo após tentar vários tratamentos contra o câncer de mama.

Segundo o coordenador do Serviço de Mastologia e da Pesquisa Clínica do Hospital Conceição e diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia, José Luiz Pedrini, o medicamento promete ajudar as pacientes em relação às condições físicas para aguentar o tratamento. Além disso, a droga também ajuda manter a mente no lugar.

“Esta é uma terapia biológica, que combina um anticorpo – espécie de vacina – com um quimioterápico dirigido à célula tumoral e com efeitos colaterais bem controlados, deixando uma qualidade de vida mais aceitável”, explica o pesquisador.

Ele lembra que algumas das pacientes já haviam passado por mais de oito tipos diferentes de tratamentos químicos e, com o auxílio desse medicamento, houve redução de até 60% da doença.

De acordo com o portal da Sociedade Brasileira de Mastologia, em breve, o medicamento deve ser aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária.

Veja também: Novo tratamento promete impedir a queda de cabelo durante a quimioterapia

 

No Brasil

Segundo o mais recente relatório brasileiro Amazona III, feito com quase três mil mulheres, 36,9% das que fizeram mamografia antes dos 40 anos estavam em estágio 3 do câncer de mama. Este é o segundo tipo mais comum entre a população, depois do câncer de pele não melanoma.

Já dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica apontam que apenas 21,8% dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros possuem um mamógrafo disponível para a população, o que dificulta o diagnóstico precoce.

O Ministério da Saúde recomenda a mamografia a partir dos 50 anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia sugere o exame a partir dos 40 anos de idade. Antes disso, somente mulheres que fazer parte de grupos de risco.

 

Redação por Fernando Ferreira

25/01/2020 – 15h37

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