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Empresário anuncia em formatura que vai pagar empréstimos estudantis dos alunos

A estimativa é que o custo seja de pouco mais de R$ 160 milhões

O empresário decidiu quitar as dívidas dos estudantes universitários nos EUA | Foto meramente ilustrativa

 

Um bilionário surpreendeu os formandos da turma do Morehouse College de 2019 neste fim de semana. Além de um discurso inspirador, o orador convidado pela turma anunciou um grande presente: ele vai pagar todas as dívidas estudantis dos jovens.

Robert Frederick Smith, que é chairman e CEO da Vista Equity Partners, empresa de investimento em software e tecnologia, é famoso por ser discreto em sua vida particular e por não dar entrevistas. De acordo com a Forbes, sua fortuna é avaliada em US$ 5 bilhões, o que o torna o homem negro mais rico dos Estados Unidos.

Ele é um ex-engenheiro químico de 56 anos que virou banqueiro de investimentos. O presente, segundo ele, foi mais que uma generosidade. É um impulso para os estudantes.

“Minha família vai criar uma concessão para eliminar seus empréstimos estudantis!”, disse Smith no campus para quase 400 formandos.

Após o anúncio, os alunos e suas famílias ficaram sem palavras antes de interromperem o silêncio com gritos de alegria. O presente de Robert Frederick Smith foi estimado em US$ 40 milhões, pouco mais de R$ 160 milhões.

Este não é o primeiro grande gesto de generosidade do bilionário. Em 2016, a Cornell University, em Nova York, renomeou sua escola de engenharia química e biomolecular em homenagem ao investidor após ele doar US$ 50 milhões. Ele também doou milhões de dólares para pesquisas sobre o câncer e as artes.

EUA e suas boas ações

É comum nos Estados Unidos as pessoas receberem licença médica, não usarem e acumularem “dias de folga”. Assim, professores de Hunstville, no Alabama, fizeram uma boa ação. Eles se uniram e doaram mais de 100 dias de licença-doença à família do colega David Green. Com os dias doados, ele vai poder acompanhar o tratamento da filha com câncer.

O ato de solidariedade foi dos professores da Escola Secundária Mae Jemison. David, que é professor de história, não tinha mais direito à licença para cuidar de Kinsley, de 16 meses, diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda há seis meses. Ela está recebendo tratamento a 160 quilômetros de distância.

“Ficamos impressionados com a resposta que recebemos com os dias de licença. Esperávamos ter alguns dias para que ele pudesse estar aqui uma vez por semana. É uma grande bênção e não podemos esperar até estarmos em condições de devolver e ajudar os outros”, disse Megan Green, mãe de Kinsley, à CNN.

Redação por Lohrrany Alvim

20/05/2019 – 14h24

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