Aluna brasileira cria plástico feito de maracujá e ganha prêmio
Redação por Lohrrany Alvim
13/12/2018 – 08h48
A estudante do ensino médio Juliana Davoglio Estradioto, de 18 anos, criou um filme plástico feito a partir da sobra do maracujá. Ela faz curso técnico de administração no Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS).
Com o trabalho, ela ganhou o primeiro lugar no 29º Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico – em outubro. O projeto já havia sido premiado em uma competição para estudantes nos Estados Unidos.
Juliana pretende criar uma alternativa para os sacos plásticos, ou isopor, empregados como suporte de mudas de plantas. Produzidos a partir de petróleo, os materiais utilizados hoje em dia levam cerca de 400 anos para se decompor. Além de diminuir o uso de plástico sintético, a estudante espera com o material orgânico diminuir o descarte de restos de maracujá.
“Quando se realiza a produção industrial do suco de maracujá, geleias ou a polpa da fruta, a casca acaba sendo descartada e vai direto para terrenos baldios e aterros sanitários”, disse Juliana.
O projeto durou cerca de 12 meses e teve a orientação da professora Flavia Santos Twardowski. E antes mesmo de entrar na universidade, Juliana já se prepara para uma série de compromissos no mundo científico. Em 2019, ela vai representar o Brasil no Seminário Internacional Jovem de Ciência de Estocolmo, na Suécia, e participará da ‘Genius Olympiad’, em Nova York (EUA).
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