Brasileiro cria rede social gratuita para desempregados
Dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho apontam que o Brasil continuará com mais de 12 milhões de desempregados pelos próximos cinco anos. De acordo com o relatório, a taxa de desemprego que afeta a maior economia da América Latina caiu de 12% em 2019 para 11,9% em 2020.
Mesmo com o leve recuo, a expectativa é de que apenas em 2025 essa taxa caia para 11,4%. Com isso, o número de desempregados diminuiria de 12,8 de 2019 para 12,6 em 2024.
Match com um novo emprego
Em meio a tantas notícias ruins, um brasileiro resolveu fazer a sua parte e ajudar pessoas desempregadas na busca pelo tão sonhado emprego. Estamos falando da startup cearense Goowit, que chega ao mercado para auxiliar no “match” entre empresas e pessoas que procuram trabalho. Para criar a rede social, foi investido R$ 1,4 milhão no desenvolvimento de tecnologias e parcerias.
O CEO da Goowit, Deibson Silva, conversou com a Rádio Rio de Janeiro e contou um pouco mais sobre a ferramenta. Segundo ele, a plataforma veio para dar uma nova roupagem no processo de recolocação dos indivíduos desempregados no mercado de trabalho.
“O Goowit veio com a intenção de solucionar um grande problema que passamos aqui no Brasil. Todo mundo está focado em visualizar os 12 milhões de desempregados que a mídia passa para a gente. Nós resolvemos fazer a nossa parte e contribuir com as pessoas. Eu costumo falar que não faltam vagas. Se você for a qualquer cidade no Brasil, as empresas estão em busca de pessoas qualificadas para essas vagas. E a gente nasceu dessa visão de solucionar esse problema da nossa sociedade”, destaca o empresário.
De acordo com Deibson, a expectativa é que a startup Goowit se torne um “unicórnio”, que são empresas que atingem R$ 1 bilhão em faturamento até 2022. Atualmente, a rede social conta com 90 mil usuários. Para o CEO da Goowit, a plataforma conta com uma série de diferenciais que ultrapassam as habilidades de outras redes sociais de mercado.
“O primeiro ponto que nos diferencia é essa abordagem de uma disrupção da maneira de como as pessoas utilizam as redes sociais, de uma forma mais produtiva. Em segundo lugar, nós temos uma plataforma de gestão de pessoas para as empresas. Esse software, que é o sistema, mostra quais características a empresa quer desse candidato. Aí, o sistema dá um ‘match’ entre o que a empresa solicitou e a real competência do candidato. O intuito dessa plataforma de gestão de pessoas é que o processo seletivo seja todo feito pela plataforma”, conta Deibson.
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App gratuito para desempregados
O acesso à plataforma é gratuito para os trabalhadores. Já as empresas devem pagar mensalidade para utilizar o serviço, com período gratuito para experimentá-lo. Deibson Silva afirma que o processo de criação de um perfil é muito simples para ambas as partes.
“Para os usuários, temos tanto o aplicativo para Android e IOS quanto o site. A pessoa interessada realiza o cadastro e, por lá, ela tem todas as oportunidades próximas a ele. O sistema faz o mapeamento de acordo com a geolocalização. Temos também o site para as empresas que desejam cadastrar vagas de trabalho na plataforma”, auxilia Deibson.
O empresário ainda explicou para a Rádio Rio de Janeiro que o tempo de contratação foi reduzido, o que resultou no aumento de 30% na retenção de profissionais.
“Já tivemos contratações com 48 horas. Um processo seletivo que seria de quatro ou cinco semanas, a gente conseguiu reduzir de sete a 10 dias. O feedback está sendo muito positivo por essa economia de tempo. O sistema trabalha com o People Analytics, que é justamente uma base de informações sobre cada usuário que facilita muito para os recrutadores”, destaca o CEO da empresa.
Se você está procurando um emprego e ficou interessado em conhecer a plataforma, basta clicar aqui e se cadastrar.
Redação por Lohrrany Alvim
26/01/2020 – 09h11
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